Conheça as tendências e novidades na Dermatologia

Segundo pesquisa da Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, e foi o país de mais resiliência no mercado de beleza e estética durante a pandemia do covid-19. 

A Dermatologia é uma especialidade que diagnostica e trata também de diversas doenças, como, por exemplo, câncer de pele, psoríase, púrpura fulminante e Síndrome de Steven-Johnson.

Aqui quero trazer pra vocês 5 tendências e novidades em tratamentos na dermatologia.

1- Novas tecnologias para tratamento de acne e rosácea:

Aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2021, produtos encapsulados, como creme de peróxido de benzoíla encapsulado a 5% (E-BPO) (Epsolay; Sol-Gel Technologies Ltd) e Twyneo (Sol-Gel Technologies Ltd), uma combinação de tretinoína microencapsulada 0,1% e creme BPO 3% microencapsulado, forneceu opções de tratamento com maior tolerabilidade graças à liberação controlada de material encapsulado.

2- Inovação no tratamento da hanseníase: 

No Brasil, cerca de 30 mil novos casos de hanseníase são detectados todos os anos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Uma pessoa com hanseníase pode ter até 5 lesões ou mais. O tratamento para combater as formas paucibacilares era diferente das formas multibacilares. Nas paucibacilares eram utilizadas a rifampicina e dapsona por seis meses para adultos e crianças. Já nas formas multibacilares eram utilizadas rifampicina, dapsona e clofazimina por 12 meses.

De acordo com a nota técnica, tanto as formas paucibacilares quanto as multibacilares serão tratadas da mesma forma, com três medicamentos: rifampicina, clofazimina e dapsona, mantendo o tempo original do antigo tratamento (6 meses para as formas paucibacilares e 12 meses para as formas multibacilares).

3- Novidades nos tratamentos corporais para estrias e celulites:

Para estrias, os lasers de picossegundos, eletroporação, as plataformas pneumáticas e os drugs deliveries. 

Para a celulite, que é multifatorial, um tratamento com muita eficácia,  é a radiofrequência invasiva, a intradermoterapia e os preenchedores e bioestimuladores.

Lembrando que é muito importante o acompanhamento de um médico especialista, além do cuidado para não entrar no sedentarismo, que por fim há uma piora na celulite e estrias.

 4- Inovação nos tratamentos para queda de cabelo em homens:

Para conhecer o melhor tratamento contra queda de cabelo, cientistas analisaram eficácia dos remédios minoxidil, dutasterida e finasterida.

A alopecia androgenética masculina é uma condição que gera a perda constante de cabelos entre os homens, causando a calvície. Para identificar qual é o melhor tratamento contra o problema, cientistas canadenses analisaram a eficácia dos medicamentos minoxidil, dutasterida e finasterida.

O estudo foi publicado na revista científica JAMA Dermatology e comparou as alterações na quantidade de cabelos 24 e 48 semanas depois do início de cada tratamento. Os resultados da análise indicam que 5 mg/d de dutasterida oral parecem ser o tratamento mais eficaz e reduz significativamente a queda de cabelo.

 Porém, a dutasterida tem efeitos colaterais mais graves do que outros tratamentos, como perda do desejo sexual e capacidade de ter e manter uma ereção. Já tomar 5 miligramas por dia de finasterida oral ficou em segundo lugar em relação à em eficácia, de acordo com o estudo.

5- Dermatite atópica: imunoterapia com extrato de ácaro doméstico reduz sintomas da doença, aponta estudo.

A enfermidade causa inflamação da pele, provocando coceira e lesões cutâneas que podem se tornar espessas e formar crostas.

 O extrato de ácaro encontrado na poeira domiciliar se mostrou eficaz na redução de sinais e sintomas da dermatite atópica, doença inflamatória crônica que provoca coceira e lesões na pele. É o que concluíram os pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), que estudaram os efeitos da imunoterapia, aplicada em gotas sob a língua dos pacientes durante 18 meses.

Após esse período, a coceira e as lesões na pele diminuíram e, em alguns casos, quase desapareceram, sendo raros os efeitos colaterais – foram registradas apenas reações locais leves e transitórias. 

(Pesquisa apoiada  pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foi publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology: in Practice).

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