Descubra o poder do MicroBotox!
Tudo começou com a Toxina Botulínica, que foi usada pela primeira por um oftalmologista americano para tratamento de uma doença ocular em 1973. Era uma alternativa não cirúrgica para pacientes com estrabismo. Mas somente após 1988 começaram as pesquisas para seu uso nas rugas faciais. Desde então, mostrou ser um tratamento seguro, eficiente e pouco invasivo. Além disso, pode ser repetido e seus resultados são previsíveis. Assim surgiu o botox.
O MicroBotox ou microtox, de uso recente da toxina botulínica, super diluída, para diversas novas indicações. Diferente do botox, que se aplica no músculo, o microtox é diluído da toxina botulínica para 20 ou 30% da sua dose habitual, e se se injeta superficialmente em grandes áreas da pele, entre a epiderme e a derme.
Difundida nos EUA por uma médica indiana, essa técnica é pouco usada para isso no Brasil, principalmente em função dos custos e de certo desconforto na aplicação. Mas é uma boa alternativa para peles acneicas e oleosas.
Além disso, o microBotox pode ser usado para auxiliar na redução dos poros e da oleosidade.Por micro aplicações de botox é capaz de amenizar o aparecimento de rugas, sem prejudicar a contração dos músculos da face.
Como funciona a técnica de microbotox?
O microbotox nada mais é que a utilização do botox – toxina botulínica – aplicado em doses menores nos músculos da face e pescoço que fazem com que apareçam aquelas ruguinhas. Ao contrário da técnica de botox tradicional, que aplica a toxina mais profundamente, com o intuito de alcançar os músculos debaixo da pele e diminuir sua movimentação, o micro botox é injetado na derme (camada da pele que fica embaixo da epiderme, que é a parte visível da pele). Isso faz com que a toxina botulínica haja principalmente na pele, aumentando a sua firmeza e também diminuindo a ação das glândulas sudoríparas (que produzem o suor) e sebáceas (que produzem o sebo que fornece oleosidade para a pele). Assim, a pele tratada com microbotox fica mais firme, menos oleosa e produz menos suor. Esses efeitos são desejáveis em pacientes que desejam uma aparência mais firme e rejuvenescida da pele, porém sem modificação significativa da contração dos músculos proporcionada pelo botox tradicional.
A técnica pode ser realizada por qualquer paciente em estado saudável e é indicada para quem busca deixar as feições do rosto mais suaves.
A aplicação é rápida e simples, possui boa durabilidade – indo de 4 a 6 meses dependendo do organismo e dos cuidados com a pele -, e as aplicações podem ser refeitas de 6 em 6 meses. Os primeiros resultados costumam ser percebidos após um período de 2 dias, passando a ficar mais visíveis após duas semanas.
Porém, há contraindicações: o microbotox deve ser evitado em mulheres em período de gravidez, amamentação, que possuem algum tipo de alergia conhecida à toxina botulínica ou infecções de pele nos locais de aplicação, que tenham doenças que comprometam o movimento muscular, ou que estejam tomando alguns tipos de antibióticos.
Em todos os casos, é necessário realizar uma consulta com um especialista (cirurgião plástico ou dermatologista com experiência na área) e buscar um período livre desses riscos, passando sempre por uma avaliação antes de realizar a técnica.
Para quem é indicado o microbotox?
O microbotox é indicado para pessoas que:
- Têm pequenas rugas na área do pescoço,
- Têm flacidez pequena a moderada no pescoço,
- Têm bandas platismais que aparecem com a movimentação do pescoço,
- Têm rugas finas na face,
- Têm poros visíveis no rosto,
- Têm rosto oleoso ou suor excessivo.
Como o microbotox ajuda a amenizar a rosácea?
Vale ressaltar que não há cura para a rosácea, mas há tratamento e controle.
Aplicações de toxina botulínica superficialmente na área acometida pela rosácea pode ajudar a controlar as crises de vermelhidão.
A técnica, chamada de microbotox, consiste na aplicação da toxina botulínica de forma superficial, visando atingir apenas a derme, ou seja, a segunda camada da pele. Enquanto a aplicação para tratamentos de rugas e linhas de expressão, é feita para atingir a musculatura da face para evitar o movimento.
A toxina botulínica hiper diluída age diminuindo as contrações dos vasos da face e, consequentemente, o desconforto.
Outras doenças e inflamações na pele como acne, psoríase, dermatite atópica e herpes também podem ser amenizadas com o microbotox.
É importante frisar que a técnica de microbotox não substitui a técnica de botox tradicional. De fato, além de tonificar e melhorar o aspecto da pele, o microbotox também permite suavizar rugas mais superficiais no rosto e as bandas platismais que surgem com a movimentação do pescoço. Porém, não é capaz de tratar com eficiência as rugas mais profundas e as bandas platismais que aparecem mesmo com o pescoço imóvel, já que essas são causadas por movimentação muscular mais forte. Nesses casos, é necessário realizar o botox tradicional injetado diretamente nos músculos, a fim de se conseguir a diminuição da contração muscular e a suavização das rugas e bandas mais persistentes. A boa notícia é que ambas as técnicas podem ser combinadas para se atingirem os melhores resultados possíveis tanto na pele como nos músculos. Para isso, é fundamental escolher profissionais confiáveis que conheçam bem as duas técnicas de aplicação e suas indicações.
Cuidados após a aplicação:
Feito o procedimento, a recomendação médica é que a paciente evite realizar atividades físicas, abaixar a cabeça e deitar por um período de 4 horas. Após esse período, é recomendável tomar cuidado com exposição solar enquanto houver áreas arroxeadas na pele, para não causar manchas nessas áreas. Essas regiões arroxeadas aparecem frequentemente nos pontos de aplicação do botox, mas desaparecem dentro de alguns dias.