Novos medicamentos para psoríase nos planos de saúde

A psoríase é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela presença de lesões avermelhadas e escamosas na pele, que podem causar coceira, dor e desconforto. Essas lesões geralmente aparecem em áreas como cotovelos, joelhos, couro cabeludo e região lombar, mas podem surgir em qualquer parte do corpo. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a psoríase acomete cerca de 3% da população mundial e pode manifestar-se em qualquer faixa etária, embora seja mais comum em adultos jovens.

A boa notícia é que, desde 2021, os planos de saúde têm a obrigatoriedade de  fornecer terapias e procedimentos médicos que ajudam no tratamento da psoríase. Isso inclui desde medicamentos tópicos e orais até terapias biológicas mais avançadas, que garantem resultados mais eficazes no controle da doença.

Conforme consta na Resolução Normativa (RN) nº 465/2021, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, os planos de saúde devem distribuir obrigatoriamente os seguintes medicamentos biológicos para o tratamento da psoríase: Ustequinumab,  Ixequizumabe, Secuquinumabe, Guselcumabe, Adalimumabe, Infliximabe e Etanercepte.

É fundamental ressaltar que a prescrição destes medicamentos só deve ser realizada para pacientes com psoríase moderada ou grave, que tenham intolerâncias, contraindicações ou resistências às terapias convencionais como a fototerapia e terapias sintéticas sistêmicas. Também é importante que o paciente atenda a pelo menos um dos critérios abaixo:

  • Índice da Gravidade da Psoríase por Área (PASI) acima de 10;
  • Acometimento de mais de 10% da superfície corporal pela psoríase;
  • Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI) superior a 10;
  • Psoríase que afeta extensivamente as unhas, com pouca resposta aos tratamentos convencionais, associada a DLQI superior a 10;
  • Psoríase nas palmas das mãos e/ou plantas dos pés, com pouca resposta aos tratamentos convencionais, associada a DLQI superior a 10;
  • Psoríase que afeta outras áreas especiais, como genitais, rosto, couro cabeludo e dobras da pele, com pouca resposta aos tratamentos convencionais, associada a DLQI superior a 10.

Por fim, é importante enfatizar que os pacientes com psoríase devem manter um acompanhamento dermatológico contínuo. Para mais informações sobre a doença e os tratamentos disponíveis, agende uma consulta com a Dra. Thaís Prata.

 

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