Repelente contra a dengue: qual é a opção mais recomendada?

Diante do aumento dos casos de dengue em diversas regiões do Brasil, é fundamental que toda a população esteja atenta às medidas de prevenção da doença. Além de eliminar qualquer acúmulo de água parada para evitar a reprodução dos mosquitos Aedes aegypti, as autoridades de saúde enfatizam a importância do uso diário de repelentes.

No entanto, para evitar possíveis intoxicações ou reações alérgicas, é recomendável optar por um produto seguro que contenha icaridina em sua composição. Conforme evidências científicas, a icaridina é a única substância pouco tóxica com efeito comprovado contra o mosquito transmissor da dengue.

A boa notícia é que é simples identificar os repelentes que contêm essa substância nas farmácias, pois eles costumam vir em embalagens pretas e, geralmente, a informação está presente no rótulo.

Para garantir a eficácia do repelente, é fundamental aplicá-lo corretamente, sempre em áreas da pele que não estão cobertas e evitar, por exemplo, a aplicação por baixo das roupas, o que pode aumentar a toxicidade do produto.

Vale ressaltar que este tipo de repelente não é recomendado para crianças com menos de dois anos de idade. Isso se deve à ausência de estudos que comprovem sua segurança nessa faixa etária, uma vez que as pesquisas disponíveis são baseadas em pacientes a partir de dois anos de idade.

Para garantir a proteção das crianças com menos de dois anos de idade, é recomendável adotar métodos conhecidos, como vestir roupas que cubram todo o corpo, utilizar mosquiteiros e telas nas janelas, além de optar por repelentes elétricos ligados na tomada.

Em caso de dúvidas, consulte um médico dermatologista.

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